Não sabendo que era impossível, ele
foi lá e fez.Talvez a frase do poeta francês Jean Cocteau possa ser usada
para definir a história do pequeno Alejandro Cuan Tichauer. Com apenas oito
anos, o menino de São Paulo colocou na cabeça que iria ajudar a
melhorar a realidade dos deficientes visuais do Brasil – e conseguiu (até mais
do que esperava).
Tudo começou quando Alejandro
assistiu, no colégio onde estuda, a uma palestra da Associação
Brasileira de Assistência à Pessoa com Deficiência Visual (Laramara). Os
especialistas falaram a respeito das dificuldades que as pessoas cegas
enfrentam no dia a dia e despertaram em Alejandro a vontade de ajudar.
Determinado, o menino colocou na
cabeça que iria comprar uma Máquina Braille para doar à entidade. Como? Ele
escreveu cartas pedindo ajuda financeira para sua causa e distribuiu,
pessoalmente, os bilhetes para vizinhos, colegas do colégio, professores e
amigos dos pais.
Como resultado, Alejandro arrecadou
bem mais do que o dinheiro necessário para comprar uma Máquina
Braille.
Com os R$ 5.010,00 que juntou, ele conseguiu comprar dois equipamentos
desse tipo, além de 25 bengalas.
Todo o material já foi doado à Laramara e
ajudou a melhorar a situação de dezenas de deficientes visuais. Não sabendo que
era impossível, ele (um menino de oito anos, vale lembrar) foi lá e fez!
Fonte: Blog Revista Super
Interessante.
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